sábado, 30 de janeiro de 2010

Diante dos olhos Dt. 29: 29

As coisas encobertas são para o Senhor, nosso Deus; porém as reveladas são para nós e para nossos filhos, para sempre, para cumprirmos todas as paavras desta lei.


Podemos observar esta passagem de duas maneiras, 1ª: A palavra de Deus já nos foi revelada. Vivemos tempos difíceis para o verdadeiro evangelho, pois a pregação do evangelho, tem sido trocada por práticas comerciais.
Existe uma explosão de movimentos neo-pentecostais, com várias supostas revelações, profecias e visões:
Há! Deus me revelou um novo mover... . O que Deus quiz revelar ao homem de relevante para a sua salvação, Ele o fez de Gênesis a Apocalipse. Não que Ele atravez de profecia ou revelação, não exponha algo a um individuo ou povo; mas no que diz respeito a doutrina (palavra de Deus), já findaram as profecias e revelações.
Aquilo que Ele não revelou aos homens, é por que não é para os homens. Muitos "ministros" de hoje, surgem com várias novidades! Só que se esquesem que: Tudo já foi revelado, Deus selou a sua profecia para o homem (no que diz respeito a doutrina) no Apocalipse Ap. 22: 19; nada pode ser modificado!
A 2ª maneira. Muitos se lamentam dizendo: Há! por que Deus não revela as barbaridades destes falsos ministros, negociantes de ilusões? Bom, como vimos na referência inicial Dt. 29: 29, estas coisas, já são reveladas, já estão aos olhos de todos! Só não vê, quem não quer!
O desejo do povo por um atalho espiritual, os leva a cair nas mãos destes mercadores. Para alcançar a vitória de Deus, não existem atalhos. A propaganda destes ministros, têm levado muitos a perdição; mas estas coisas são claras, o crente só é iludido porque quer, pois a palavra de Deus já foi revelada, e quem dá ouvidos a ela, não cai em armadilhas (Jo. 8: 32).
90% dos que caem nestas armadilhas são crentes, pois o ímpio quando se converte, está a procura da verdade, e na maioria das vezes, quando ele se firma na fé, busca outra igreja.
Se todos buscassem a verdade, não seriam enganados pelos falsos ministros, vivendo ilusões e mentiras. Toda doutrina de Deus, já foi revelada!

Pr. Adriano Cunha.
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sábado, 23 de janeiro de 2010

A grande oferta! Mc.12: 43

  E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta pobre viúva depositou mais do que todos os que depositaram na arca do tesouro;


Não quero entrar em questão quanto a um assunto tão polemico, mas como todos devem ter uma opinião, eu acho muita hipocrisia absorver da lei de Moisés só o que é de interesse pessoal.
            O exemplo da pobre viúva destacado por Jesus, mostra que a oferta é algo muito pessoal.
            Hoje existem envelopes de dízimo e oferta, lista de dizimistas, etc. Mas, a quem interessa a oferta? A igreja instituição e seus oficiais? Ou a pessoa e a Deus?
            Não se mede o coração de ninguém pelo que ele joga na arca do tesouro. Quando falamos de dinheiro na igreja, falamos de algo muito espiritual, nós vivemos uma nova aliança (Mt. 26: 28), não estamos sujeitos a um julgo pesado (Mt. 11: 28-30), o pacto que nos une a Deus, é firmado no amor (Jo. 3: 16-18), não precisamos de tutor se não o Espírito Santo. O evangelho é a liberdade (Jo. 8: 32).
            Só Deus e você sabem qual é a sua grande oferta! Às vezes, fico meditando se Lutero visse a igreja de hoje (que mais parece um mercado), será que ele a distinguiria da igreja católica?
            Tantas cobranças, tantos encargos, tantos impostos; será que tudo isso é aplicado na salvação do mundo? Ou na construção de templos, cada vez mais suntuosos, e na manutenção de ministros, cada vez mais vaidosos?!
            Quero ofertar para o fronte de Deus! Será que isso é errado? Não é este o verdadeiro papel da igreja?
            Quando você oferta a Deus, investe nos seus sonhos (salvar o mundo), quando você investe nos sonhos de Deus, Ele investe nos seus! A igreja institucional tem sua importância, mas é necessário um relacionamento pessoal com Deus, se o crente não vive esta maturidade, então vai ser sempre presa.
            A grande oferta é uma oferta consciente, racional e sem sacrifício de tolo (Ec. 5: 1); pois o que adianta: Igreja rica e povo pobre.
            A oferta é algo espontâneo, mas não pode ser feita de impulso no calor da emoção. A oferta da viúva foi uma oferta sacrifical, e foi aceita por Deus. Mas devemos saber o que estamos fazendo, e se estamos segundo a vontade de Deus, para não estarmos tentando a Deus, pois Deus não negocia com ninguém.

Pr. Adriano Cunha.
            

sábado, 16 de janeiro de 2010

Os dois caminhos Mt. 7: 13, 14



Entrai pela porta estreita. Pois larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela.
      Mas estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que a encontram.

 Quando falamos de dois caminhos, logo nos vem à mente: O caminho da salvação e o da perdição apresentados ao ímpio. Mas vemos aqui, Jesus falando a pessoas por natureza religiosas (judeus).
      Mesmo dentro do evangelho, existem dois caminhos, não que estes sejam opções oferecidas pelo evangelho, mas cabe ao homem a escolha entre o bem e o mal.
      Veja que no contexto imediato v. 15-20, Jesus alerta sobre os falsos profetas. Quem são os falsos profetas? O falso profeta é alguém que, conhece a verdade (a porta estreita); mas por ganância, prefere a mentira (a porta larga).
      É duro admitir que há muitos “ministros”, que abrem mão da herança eterna (Hb. 13: 20), por um prato de lentilhas (Gn. 25: 34).
      A sede de poder cega às pessoas, muitas vezes estes falsos profetas, acreditam que podem manipular Deus!
      O evangelho para eles, não passa de um bom negócio; querem viver abastadamente, e devorar a gordura de suas ovelhas (Ez. 34: 1-3).
      João Batista já pregava: ...raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está por vir? (Lc. 3: 7-b).
      Há seu tempo, Deus dará a cada um o que é seu; Deus não se deixa enganar (Gl. 6: 7). O caminho da verdade (a porta estreita), não é o caminho mais agradável, mas sempre é o melhor caminho.
      Trilhar o caminho da verdade, exige sacrifícios, como uma vida de abnegação e de fé. O verdadeiro evangelho não dá glória a homens, mais a Deus, Ele sim é digno de louvor.
      Quando o homem busca louvor para si, então não terá galardão (Mt. 6: 2). O primeiro passo para passar pela porta estreita, é compreender as palavras de João Batista em Jo. 3: 30: É necessário que Ele cresça e que eu diminua. Quando você está no caminho da verdade, então está no caminho de Deus.

Pr. Adriano Cunha.

sábado, 9 de janeiro de 2010

O maior é o amor 1 Co. 13:13

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.


Neste vercículo, vemos três pilares do cristianismo; mas, mesmo entre estes importantes sustentáculos, há um principal.
Tudo o que não for feito por amor, não tem um fundamento sólido. Fé sem amor é apenas expectativa; se sem fé é impossível agradar a Deus (Hb. 11: 06); sem amor é impossível crer (1 Jo. 4: 7-12).
Para ser um filho de Deus, é necessário amar (1 Jo. 5: 1, 2). Jesus resumiu os mandamentos em um (Jo. 13: 34, 35), pois se você ama seu irmão, como Cristo nos ama, então cumpre o desejo de Deus.
Sem amor não existe esperança, como esperar um benefício do que não se tem? Pois Deus dá bênçãos aos que o amam (1 Co. 2: 9). Já na criação, Deus manisfestou o seu amor pelo homem, pois a todas as coisas, chamou a existência; mas ao homem, formou segundo o seu amor, somos frutos do amor de Deus (Gn. 1: 26, 27).
Por amor, Deus entregou o seu próprio filho (Jo. 3: 16). Deus criou o mundo para e por amor ao homem. O amor cobre todas as transgressões (Pv. 10: 12); quando você ama, perdoa as faltas, supera as diferênças e vence as barreiras.
Só o amor nos faz superar nossas fraquesas. O amor é o combustivel da felicidade. Em tudo que você faz, deve haver amor; se falta amor em sua vida, então há algo errado, pois Deus é amor (1 Jo. 4: 8, 16), se Ele é amor, nós como seus filhos, devemos amar e expressar o amor de Deus.

Pr. Adriano Cunha.
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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

O verdadeiro evangelho 1 Co. 1: 18

Pois a palavra da cruz é loucura para os que perecem, mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.

Muitas vezes em nossas vidas, paramos para pensar se o evangelho que estamos vivendo e praticando é o verdadeiro evangelho, se é o evangelho que Cristo nos deixou, ou se em algum lugar no passado, o evangelho que vivi hoje se afastou da sua originalidade no que diz respeito à vontade de Deus para as nossas vidas.
      A palavra evangelho significa literalmente boas novas ou boa mensagem. O que a humanidade mais está está precisando é de: Boas novas ou boas mensagens. Mas, no que consistem essas boas novas?
      Em um mundo tão atribulado e cheio de maldade, onde o homem tem se afastado completamente da vontade de Deus, onde predominam a força a ganância e a violência, todos os homens de bem, esperam por uma palavra de conforto, e pelo anúncio de dias melhores. As boas novas do evangelho de Cristo vão muito mais além, elas não propõem um alívio superficial, mas permanente, firmado na certeza da salvação do espírito, e da vida eterna.
      Jesus veio a terra, em um momento parecido com este, momento muito difícil para o seu povo, a qual o povo de Deus havia caído em um sono profundo. A hipocrisia, o legalismo religioso, a prepotência e a mentira, haviam tomado o lugar do temor a Deus a misericórdia e o amor fraterno.
      O povo de Israel estava sob o domínio romano. Havia perdido sua liberdade e a sua identidade como povo de Deus. Embora o povo estivesse dominado, vivia uma relativa "harmonia" como o Império Romano por parte de seus líderes, e essa aparente paz, trouxe um terrível período de frieza espiritual.
      Deus não estava preocupado com a situação política, financeira, social ou com o ego ferido de Israel, mas sim com a sua condição espiritual. Deus havia separado o povo de Israel para a sua glória (Is. 43: 7), ou seja, para que através deste povo, seu nome fosse glorificado e engrandecido, e com isso, anunciado o seu amor e poder a toda a humanidade; mas Israel estava dormindo. Quantas vezes o Senhor tem traçado planos para nós, mas estamos dormindo?
      Jesus veio a terra para pregar o verdadeiro evangelho, o evangelho que havia se calado, o evangelho da salvação, da liberdade e do poder.
      O próprio Deus se tornou homem, para manifestar o seu amor ao homem, dando por ele a sua própria vida, para que o homem fosse salvo (Jo. 1: 1), não da sua situação sócio-econômica, e tão pouco o seu ego, mas sim da maldição do pecado e da morte (Rm. 8: 1, 2). O verdadeiro evangelho é a mensagem da cruz (1 Co. 1: 17, 18).

Pr. Adriano Cunha.